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13 de outubro de 2025

Araras-azuis encantam o entardecer em Pirenópolis.

Araras-azuis encantam o pôr do sol em Pirenópolis, fazendo ele ganhar uma nova vida que enche o céu da cidade de cor e encanto.
Redação
Redação

10 de outubro de 2025 às 08:30

Araras-azuis encantam o entardecer em Pirenópolis. - Design sem nome

Araras-azuis encantam o pôr do sol em Pirenópolis

O pôr do sol de Pirenópolis já é conhecido por suas cores douradas, o brilho nas montanhas e a tranquilidade do fim de tarde. Mas, nos últimos meses, um novo espetáculo vem chamando atenção de moradores e visitantes: o voo das araras-azuis em Pirenópolis. Em pares ou em grupos, elas cruzam o céu da cidade colonial, pintando de azul o horizonte e transformando o entardecer em um verdadeiro show da natureza.

Araras-azuis encantam o entardecer em Pirenópolis. - Design sem nome
foto:Pedro angelo /pedrodngfotos

Um espetáculo natural que colore o entardecer

Quando o sol começa a se esconder por trás das serras, é possível ouvir de longe o som inconfundível das araras-azuis. Elas chegam em revoada, sobrevoando casarões, igrejas e o Rio das Almas, como se dançassem no ar. O contraste das penas azul-intenso com o laranja do pôr do sol cria uma das imagens mais impressionantes da cidade — e vem conquistando fotógrafos, turistas e amantes da natureza.

Para quem frequenta Pirenópolis, o fenômeno tem se tornado uma tradição recente. Moradores relatam que o número de avistamentos aumentou, especialmente nas áreas próximas ao Morro do Frota, ao Santuário de Vida Silvestre VagaFogo e na região do Córrego Almas, onde as aves encontram árvores frutíferas e locais ideais para repouso.

“É uma cena de tirar o fôlego. A gente já se acostumou a esperar as araras no fim do dia, como parte do pôr do sol”, conta Maria das Dores, moradora do centro histórico.

foto:Pedro angelo /pedrodngfotos
foto:Pedro angelo /pedrodngfotos

Sinal de equilíbrio ambiental

O retorno e o aumento de araras-azuis em Pirenópolis são vistos por biólogos como um sinal de equilíbrio ambiental. Essas aves, símbolo da fauna brasileira e ícone do Cerrado, costumam habitar áreas de mata nativa, onde encontram alimentos como pequi, buriti e bocaiúva.

Segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) ainda é considerada vulnerável à extinção, mas vem apresentando recuperação populacional em várias regiões do Brasil graças a projetos de conservação e reflorestamento. (icmbio.gov.br)

Em Pirenópolis, o avanço de ações de preservação ambiental e a manutenção de reservas ecológicas têm favorecido o retorno de várias espécies. O aumento do número de araras reforça o papel da cidade como referência em ecoturismo e turismo sustentável em Goiás.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também destaca que a preservação de áreas verdes dentro do perímetro urbano contribui para que aves silvestres encontrem abrigo, alimento e segurança. Esse equilíbrio entre cidade e natureza é uma das marcas mais valorizadas por quem visita Pirenópolis.

Encontro de cores, natureza e identidade

O cenário é quase cinematográfico: o sino da Igreja Matriz toca, o sol mergulha no horizonte e o céu se enche de tons dourados e azuis. O voo das araras-azuis em Pirenópolis parece resumir o espírito da cidade — uma mistura de história, cultura e natureza que encanta todos os sentidos.

Turistas que visitam a cidade para as tradicionais cavalhadas, festas religiosas e trilhas ecológicas agora têm um novo motivo para se apaixonar: observar as araras-azuis no fim de tarde tornou-se um dos passeios mais procurados.

Agências locais já organizam pequenas saídas fotográficas e caminhadas de observação ao pôr do sol, valorizando ainda mais o turismo de experiência e o contato direto com a natureza.

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foto:Pedro angelo /pedrodngfotos

Onde ver as araras-azuis em Pirenópolis

Alguns dos melhores pontos de observação incluem:

  • Mirante do Frota – vista panorâmica da cidade e rota frequente das araras;

  • Santuário VagaFogo – área de preservação com mata nativa e frutas do Cerrado;

  • Margens do Rio das Almas – avistamentos ao entardecer;

  • Trilhas da Serra dos Pireneus – chance de ver as aves em ambiente natural.

Os especialistas reforçam a importância de manter distância e evitar barulhos, garantindo que as aves continuem retornando e fazendo de Pirenópolis um refúgio seguro.

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