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3 de julho de 2025

Tapetes destruídos: fiéis denunciam vandalismo durante Corpus Christi

Tapetes de Corpus Christi foram destruídos em Pirenópolis na véspera da celebração, gerando revolta entre moradores. A procissão seguiu, mesmo após o ato de vandalismo, como símbolo de fé e resistência.
Redação
Redação

19 de junho de 2025 às 12:07

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Comunidade se revolta após destruição de obras feitas com fé e dedicação. Caso levanta debate sobre segurança e respeito às tradições religiosas.

Uma tradição de fé e arte interrompida

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A tradicional confecção dos tapetes de Corpus Christi em Pirenópolis, que reúne fiéis, turistas e moradores a cada ano, foi alvo de vandalismo. As obras, feitas com serragem colorida, sal, flores e outros materiais naturais, foram destruídas durante a madrugada anterior à celebração religiosa.

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Segundo relatos de voluntários, o ataque ocorreu quando os tapetes estavam quase prontos. “Era por volta das quatro da tarde quando começamos a montar. Estava tudo certo, organizado… e de repente, uma pessoa veio e destruiu vários tapetes. Foi revoltante”, contou uma das participantes da montagem, emocionada.

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Corpus Christi: arte coletiva e devoção

Celebrado em todo o Brasil, o Corpus Christi é uma data que une fé e arte popular. Em cidades como Pirenópolis, os tapetes são feitos nas ruas por moradores, grupos de igrejas e escolas, como forma de preparar o caminho da procissão do Santíssimo Sacramento. Cada desenho traz mensagens bíblicas, símbolos cristãos e orações representadas visualmente.

Mais do que decoração, os tapetes são um gesto coletivo de espiritualidade. A preparação começa dias antes e envolve doações de materiais, organização entre os bairros e trabalho voluntário intenso que atravessa a madrugada.

Comunidade pede providências

O ato de vandalismo provocou forte reação nas redes sociais e nos grupos locais. Vídeos e fotos circularam mostrando os estragos. Muitos fiéis classificaram o ocorrido como um atentado simbólico contra a fé e a tradição da cidade.

A comunidade pede investigação e medidas de segurança mais efetivas para evitar novos incidentes. Mesmo com o ataque, a celebração de Corpus Christi seguiu, como forma de resistência e reafirmação da fé local.

“Foi um desrespeito com todos nós, com o trabalho e com a religião. Mas também foi um momento de união. Refizemos o que deu tempo e seguimos com a procissão”, relatou uma moradora que participa do evento há mais de 10 anos.

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Patrimônio cultural e símbolo de Pirenópolis

Os tapetes de rua são considerados patrimônio cultural imaterial em diversas regiões do Brasil. Em Pirenópolis, fazem parte do calendário oficial de eventos e movimentam o turismo religioso, além de valorizar o artesanato local e a cultura popular.

Além do impacto espiritual, a tradição tem papel econômico e educativo: atrai visitantes, estimula o comércio e mobiliza jovens em ações comunitárias ligadas à fé e à identidade cultural da cidade.

Reconstrução e esperança

Apesar do abalo emocional, os moradores transformaram a indignação em ação. Muitos voltaram às ruas, refizeram os tapetes que puderam e participaram da missa e da procissão com ainda mais força e união.

Agora, a expectativa é que as autoridades acompanhem o caso e garantam a proteção dessa tradição que, ano após ano, fortalece o espírito coletivo de Pirenópolis.

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