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7 de dezembro de 2025

Golpe imita cobranças da Receita e engana contribuintes

Falsos avisos de dívida usam dados reais e pressionam vítimas; saiba como se proteger e consultar tudo no e-CAC oficial
Redação
Redação

02 de dezembro de 2025 às 18:37

Golpe imita cobranças da Receita e engana contribuintes
A Receita Federal e veículos públicos de comunicação emitiram novos alertas sobre um golpe que vem se espalhando pelo país. Criminosos estão enviando mensagens, e-mails e páginas falsas que simulam cobranças fiscais, utilizando nome, CPF e outros dados verdadeiros das vítimas. O objetivo é induzir pagamentos imediatos por meio de sites clonados que imitam o visual do gov.br.
O golpe tem se aperfeiçoado: os fraudadores usam textos bem produzidos, brasões, linguagem técnica e layouts idênticos aos oficiais, criando a sensação de que se trata de uma notificação legítima da Receita Federal. As comunicações falsas vêm acompanhadas de ameaças, como “bloqueio de CPF”, “suspensão de conta bancária”, “multa imediata” ou mesmo “desconto especial para pagamento rápido”.
Golpe imita cobranças da Receita e engana contribuintes

Como o golpe é aplicado

Segundo orientações recentes da Receita Federal e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), os golpistas atuam em três frentes principais:
1.Uso de dados pessoais reais
Os criminosos acessam informações como nome completo, CPF e até o endereço da vítima para dar mais credibilidade ao golpe. Esse uso de dados verdadeiros faz com que muitas pessoas acreditem tratar-se de uma cobrança oficial.
2.Pressão e sensação de urgência
As mensagens pedem pagamento “em minutos” ou “no mesmo dia”, fazendo ameaças que não existem em procedimentos reais da Receita. A criação desse clima de medo é uma das estratégias mais comuns em fraudes digitais.
3.Páginas falsas e links suspeitos
Os sites clonados usam logotipos, fontes e cores iguais às do gov.br, mas o endereço (URL) não pertence ao domínio oficial — um dos principais sinais de fraude.

O que a Receita Federal afirma oficialmente

A Receita Federal reforça que não envia cobranças de impostos, boletos, avisos de dívida ou pedidos de pagamento por WhatsApp, Telegram, SMS ou links externos. Toda consulta sobre pendências ocorre exclusivamente no portal e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal.
Também há alertas sobre falsificação de e-mails. Mesmo quando o remetente parece oficial, pode ser apenas uma simulação (spoofing). Por isso, clicar em qualquer link recebido fora dos canais oficiais é extremamente arriscado.

Como consultar sua situação fiscal com segurança

A consulta segura é sempre feita de forma direta — digitando o endereço no navegador, nunca clicando em links recebidos.

O site correto é:

www.gov.br/receitafederal → Acesso ao e-CAC
No e-CAC, o cidadão consegue verificar pendências, débitos, notificações e qualquer comunicação legítima da Receita. Para acessar todas as funcionalidades, é necessário fazer login com a conta gov.br nos níveis “prata” ou “ouro”.

Se houver qualquer dívida real, ela aparecerá ali — e apenas ali.

Como identificar que a cobrança é falsa
Alguns sinais claros indicam golpe:
•Mensagens com urgência extrema (“pague agora”, “CPF será bloqueado”).
•Ofertas de desconto para pagamento imediato.
•Ameaças envolvendo bloqueio de CPF, passaporte ou contas.
•Links com domínios estranhos ou parecidos, mas que não terminam em gov.br.
•Comunicação enviada por WhatsApp, SMS ou e-mail pedindo pagamento.
•Boletos ou PIX enviados fora do ambiente do e-CAC.

A orientação é sempre acompanhar os canais oficiais e desconfiar de qualquer contato não solicitado.

O que fazer se receber uma mensagem suspeita
1.Não clique em nenhum link.
2.Não envie dados pessoais ou documentos.
3.Acesse diretamente o site oficial da Receita Federal e consulte sua situação.
4.Em caso de tentativa de golpe, registre denúncia nos canais competentes, como Polícia Civil ou Central da Receita.

A importância de verificar antes de agir

Os golpes financeiros digitais têm se tornado cada vez mais sofisticados, especialmente aqueles que simulam órgãos públicos. Por isso, a principal proteção está em manter atenção redobrada: não tomar decisões sob pressão e confirmar tudo apenas pelos canais oficiais da Receita Federal.
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