Governo de Goiás quer universalizar esgoto até 2033

O Governo de Goiás lançou um projeto para universalizar o esgotamento sanitário no estado até 2033, com investimentos de R$ 5,8 bilhões. A proposta prevê uma parceria público-privada para a construção de 302 estações de tratamento e 14 mil km de redes de coleta, beneficiando 216 municípios — incluindo Pirenópolis.

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Governo de Goiás propõe investimento de R$ 5,8 bilhões para universalizar o esgotamento sanitário até 2033

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O Governo de Goiás anunciou um dos maiores projetos de infraestrutura da história do estado: a universalização do esgotamento sanitário até 2033, com um investimento estimado em R$ 5,8 bilhões. O objetivo é garantir que 90% da população goiana tenha acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.

A proposta está em fase de consulta pública, aberta até 2 de setembro, e inclui a construção de 302 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e 14 mil quilômetros de redes de coleta. A iniciativa beneficiará mais de 3,25 milhões de pessoas em 216 cidades do interior — incluindo Pirenópolis.

Para viabilizar a meta, o governo propõe uma Parceria Público-Privada (PPP) com apoio do BNDES e da Fundace. Pelo modelo, a empresa privada será responsável por construir, operar e manter a infraestrutura por 20 anos. Após esse período, os ativos retornarão ao controle do Estado. A Saneago continuará gerindo o contrato e o relacionamento com os clientes.

O governador Ronaldo Caiado destacou que a universalização do esgoto é uma questão de saúde, meio ambiente e dignidade humana. “Com planejamento e diálogo, vamos acelerar a universalização e fazer história”, afirmou.

O projeto não inclui Goiânia, Aparecida, Anápolis, Rio Verde, Trindade, Jataí e Águas Lindas, que já possuem estrutura sob gestão direta da Saneago.

A população pode contribuir com sugestões através dos sites oficiais:

• Consulta Pública dos Planos Microrregionais (Seinfra)

• Consulta Pública da PPP (Saneago)

Segundo o secretário de infraestrutura, Adib Elias, o modelo de PPP garante cronograma, fiscalização e qualidade, sem comprometer o orçamento público. Já o presidente da Saneago, Ricardo Soavinski, reforça que a empresa continuará à frente da gestão estratégica e comercial dos serviços.

Estudos da OMS apontam que cada R$ 1 investido em saneamento gera R$ 4 de economia em saúde pública. Para o governo, essa universalização representa um passo civilizatório, com impacto direto na saúde, na educação e no desenvolvimento sustentável.