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10 de agosto de 2025

Cores e história no Beco Benjamim Goulão

O Beco Benjamim Goulão, em Pirenópolis, encanta com seu charme colonial, paredes coloridas e calçamento de pedra.
Jordão Vilela
Jordão Vilela

10 de agosto de 2025 às 09:48

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Pirenópolis encanta por seus casarões coloniais, igrejas centenárias e ruas de pedra que guardam o charme de outros tempos. Mas além das vias principais, há um tesouro escondido que muitos visitantes descobrem apenas ao caminhar sem pressa: os becos. Pequenas passagens, quase sempre estreitas, que ligam ruas e revelam ângulos inéditos da cidade. Eles não são apenas caminhos, mas corredores de história, arte e memória.

Entre esses refúgios urbanos está o Beco Benjamim Goulão, retratado na imagem do dia. É um espaço onde a simplicidade se transforma em beleza, com paredes coloridas que refletem o sol, telhados de barro que projetam sombras delicadas e um calçamento de pedra que já testemunhou incontáveis passos ao longo das décadas. Sua atmosfera convida a uma caminhada lenta, permitindo observar cada detalhe e sentir a paz característica de Pirenópolis.

Os becos tiveram papel importante na organização das cidades coloniais brasileiras. Eles eram atalhos entre ruas, rotas discretas para moradores e, muitas vezes, espaços de convivência entre vizinhos. Em Pirenópolis, muitos desses becos foram preservados e ainda conservam a arquitetura e o traçado originais, o que nos transporta diretamente para o século XVIII, quando a cidade vivia seu auge na mineração de ouro.

O Beco Benjamim Goulão se destaca pela harmonia entre o casario e a paisagem natural. Ao fundo, é possível avistar as serras que abraçam Pirenópolis, lembrando que a cidade não vive só de história, mas também de uma natureza exuberante. As paredes amarelas vibrantes contrastam com o céu azul e as construções em tons suaves, criando um cenário que parece pintado à mão. Esse visual atrai fotógrafos, artistas e viajantes que buscam capturar a essência da cidade.

Caminhar por este beco é também fazer parte de uma narrativa silenciosa. Não há trânsito de carros, apenas o som dos passos sobre as pedras, o murmúrio de conversas ao longe e o canto dos pássaros. É um espaço onde o tempo parece desacelerar, permitindo ao visitante viver a cidade com mais sensibilidade. É nesse ritmo que Pirenópolis revela seu verdadeiro charme: nas esquinas escondidas, nos detalhes que não se vê apressado e nas cores que mudam com a luz do dia.

Assim como o Beco Benjamim Goulão, outros becos de Pirenópolis guardam histórias e encantos singulares. Vale incluir essas passagens no roteiro de qualquer viagem à cidade, seja para fotografar, contemplar ou simplesmente se deixar levar pela curiosidade. Afinal, em Pirenópolis, até os caminhos mais estreitos conduzem a grandes descobertas.

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