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7 de dezembro de 2025

Azeites fraudados: Mapa alerta para produtos adulterados

Azeites fraudados motivam alerta do Ministério da Agricultura, que identificou produtos adulterados e orienta consumidores a denunciar irregularidades.
Redação
Redação

14 de novembro de 2025 às 14:35

Azeites fraudados: Mapa alerta para produtos adulterados

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu um alerta nacional sobre o comércio e o consumo de azeites de oliva que não atendem aos padrões de identidade e qualidade exigidos pela legislação brasileira. A notificação, divulgada pela Agência Brasil, reforça os riscos associados à circulação de produtos fraudados e orienta os consumidores a redobrarem a atenção no momento da compra.

Segundo o Mapa, as equipes de fiscalização identificaram que diversos azeites vendidos como extra-virgem apresentavam, na verdade, mistura com outros tipos de óleos vegetais, como soja, milho ou canola. A prática é considerada uma fraude grave e causa prejuízo direto aos consumidores, que pagam por um produto que não condiz com o que está declarado no rótulo. Além disso, a adulteração pode mascarar a verdadeira composição nutricional e comprometer a segurança alimentar.

A fraude em azeites é um problema que se repete no Brasil há anos, mas, segundo o Ministério, as operações recentes identificaram um aumento na circulação de marcas que não seguem os padrões legais. A presença de substâncias estranhas ao azeite puro altera características químicas essenciais, como acidez, teor de gorduras específicas e índices laboratoriais que definem a classificação extra-virgem.

O Mapa reforça que a comercialização de azeites fraudulentos configura infração grave, sujeita a penalidades que incluem multa, apreensão de mercadorias e suspensão das atividades das empresas responsáveis. A fiscalização está sendo intensificada nos pontos de venda e nos estabelecimentos distribuidores, com apoio de laboratórios oficiais que realizam análises técnicas para confirmar irregularidades.

Para auxiliar o consumidor, o Ministério divulgou uma lista atualizada das marcas alvo de investigação e recomendou atenção redobrada aos rótulos. A orientação é verificar se o azeite possui informações claras sobre importador, fabricante e país de origem. Selo de controle, lote e data de validade também são elementos essenciais para confirmar a procedência do produto. Preços muito abaixo da média podem indicar adulteração, já que o custo de produção e importação de azeites legítimos é elevado.

Outro ponto destacado pelo Mapa é a importância de comprar azeites de oliva apenas em estabelecimentos confiáveis, evitando produtos sem identificação adequada ou vendidos em condições suspeitas. Caso o consumidor perceba odor estranho, aparência incomum, sabor muito diferente do habitual ou qualquer inconsistência no rótulo, deve evitar o consumo do produto.

O Ministério reforça que a participação da população é fundamental para o combate às fraudes. Denúncias podem ser feitas pelo sistema oficial Fala.BR, plataforma integrada da Ouvidoria-Geral da União. As informações enviadas contribuem para novas investigações e ajudam a retirar do mercado produtos potencialmente danosos. Quanto mais detalhada for a denúncia, maior a eficiência das equipes de averiguação.

A preocupação com a qualidade dos azeites também está ligada à saúde pública. O azeite de oliva extra-virgem é reconhecido mundialmente por seus benefícios nutricionais, especialmente por seu conteúdo de antioxidantes e gorduras monoinsaturadas. Quando adulterado, perde totalmente suas propriedades e pode conter substâncias indesejadas, comprometendo sua função benéfica.

Para além das questões individuais, o Mapa destaca que as fraudes prejudicam produtores e distribuidores que atuam de forma legal e investem na qualidade do produto. A circulação de azeites falsificados desequilibra o mercado, engana o consumidor e ameaça a credibilidade do setor como um todo.

Com o alerta, o governo federal reforça que continuará ampliando as operações de controle e trabalhando em parceria com associações do setor e órgãos estaduais e municipais de fiscalização. O objetivo é garantir que apenas azeites seguros e autênticos cheguem à mesa dos brasileiros.

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