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7 de dezembro de 2025

Morador em situação de rua ameaça e persegue jovem

Recepcionista denuncia perseguição e intimidação feitas por um morador em situação de rua e diz temer pela própria segurança em Pirenópolis.
Redação
Redação

05 de dezembro de 2025 às 19:57

Morador em situação de rua ameaça e persegue jovem

Uma denúncia de ameaça e perseguição em Pirenópolis feita por uma jovem recepcionista de uma clínica médica mobilizou a comunidade e levantou preocupações sobre segurança urbana na cidade. Segundo o relato publicado pela vítima, ela vem sendo ameaçada e perseguida por um morador em situação de rua identificado como Sizenando Jaime, que costuma circular diariamente pela Avenida Prefeito Sizenando Jaime.

De acordo com a jovem, os episódios começaram quando ela e colegas de trabalho precisaram barrar o acesso do homem e de outros conhecidos à clínica, após diversos episódios de bagunça, tumulto e incômodo aos pacientes. Antes disso, o grupo costumava receber água e café no local, mas a dinâmica mudou quando passaram a causar transtornos frequentes. A partir desse episódio, segundo a recepcionista, o homem teria iniciado uma sequência contínua de intimidações.

A vítima afirma que o morador em situação de rua passou a segui-la e ameaçá-la, gerando medo diário e insegurança constante. Segundo seu relato, a perseguição foi tão intensa que a clínica decidiu colocar uma pessoa na porta para controlar o acesso e tentar evitar novas aproximações. Apesar da medida, a jovem diz que nunca se sentiu totalmente protegida.

A situação se agravou quando, após ser denunciado, o homem foi preso, mas permaneceu detido apenas por dois dias. “Ele saiu da prisão e voltou ainda mais agressivo, me ameaçando mais ainda”, relatou a recepcionista. Ela também afirma que esta não foi a primeira detenção dele e que, em todas as vezes, após ser liberado, teria ido diretamente procurá-la novamente, reforçando o ciclo de medo e perseguição.

Um dos momentos que mais a assustou ocorreu recentemente, quando o homem teria se aproximado dela na rua, afirmado saber o trajeto que ela faz diariamente e deixado claro que sabia que foi ela quem o denunciou. A jovem relata que, naquele dia, não usava o uniforme da clínica, mas ainda assim foi reconhecida e intimidada. Para ela, isso mostra o grau de vigilância e insistência do agressor.

A recepcionista também afirma que o caso tem sido acompanhado de perto por policiais da cidade, que estariam oferecendo suporte, mantendo contato frequente e demonstrando preocupação com sua segurança. Ela reforça que a ameaça e perseguição em Pirenópolis chegaram a um ponto que exige atenção imediata e medidas mais eficazes para evitar que a situação se repita ou escale para algo mais grave.

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Mesmo diante do medo, a jovem encerra sua denúncia com um gesto de empatia, afirmando que espera que o homem possa receber ajuda e encontrar melhores condições de vida. “Vou rezar para esse ser se curar e procurar melhoras de vida”, escreveu. Ainda assim, ela reforça que busca apenas o direito básico de circular pela cidade sem sentir que está sendo observada ou perseguida.

A denúncia reacendeu debates na comunidade sobre segurança pública, proteção de mulheres em situações de vulnerabilidade e a necessidade de políticas eficientes para lidar com situações de rua, saúde mental e acolhimento social. Moradores seguem atentos ao caso e aguardam novos desdobramentos para garantir que situações semelhantes não coloquem outras pessoas em risco.

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