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7 de dezembro de 2025

Suspeito de golpe em lotéricas é preso em Pirenópolis

Operação nacional prendeu em Pirenópolis um dos líderes do esquema que teria causado prejuízos milionários a lotéricas em vários estados
Redação
Redação

04 de dezembro de 2025 às 16:53

Jogador de Pirenópolis é suspeito de golpes milionários

Suspeito de golpe em lotéricas é preso em Pirenópolis

O último mês marcou o avanço das investigações da Operação Sorte de Areia, que apura um esquema de fraudes contra lotéricas em diversos estados brasileiros. A ação policial ganhou destaque em Pirenópolis após a prisão de um dos suspeitos considerados líderes da organização criminosa. A investigação aponta que o grupo teria causado prejuízos milionários, incluindo um caso isolado em que uma única lotérica registrou perdas superiores a R$ 980 mil.

O principal nome citado no inquérito é o do jogador de futebol Daniel Costa Félix, de 28 anos, natural de Goiás. Ele é apontado como suspeito de participar do esquema e permanece foragido. Segundo a Polícia Civil, Félix já atuou em vários times goianos e, no momento da deflagração da operação, estaria jogando na Europa, possivelmente na Eslováquia. As autoridades brasileiras seguem monitorando informações e cooperações internacionais, mas não há registro oficial de prisão ou extradição.

A operação policial envolveu equipes de quatro estados: Goiás, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro. Foram cumpridos 21 mandados judiciais, entre prisões e buscas. A investigação teve início, porém, em Alagoas, onde a Polícia Civil local identificou as primeiras movimentações do esquema criminoso.

Durante a operação, um casal foi preso em Goiânia. Outro investigado, mencionado nos autos como possível articulador, foi capturado em Pirenópolis. Ele já havia sido alvo de uma ação policial anterior na região de Anápolis, o que reforça a ligação do grupo com o estado de Goiás.

Em Pirenópolis, as diligências contaram com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), que trabalhou em conjunto com a Polícia Civil de Alagoas (PC-AL). Segundo a corporação, a cooperação interestadual foi essencial para localizar o suspeito. A prisão ocorreu sem resistência, e o investigado foi levado para audiência de custódia, onde permaneceu detido.

Documentos da investigação revelam que o grupo utilizava métodos tecnológicos para aplicar golpes contra lotéricas, explorando falhas operacionais e realizando transações que resultavam em prejuízos diretos aos estabelecimentos. A apuração segue em sigilo, mas os investigadores afirmam que o esquema atuava simultaneamente em vários estados, o que levou à necessidade de uma operação coordenada.

No caso de Félix, apontado como envolvido no esquema, as autoridades informaram que os relatórios de monitoramento ainda não indicam seu retorno ao Brasil. A Polícia Civil manteve o status de foragido e reforçou que qualquer informação sobre sua localização pode contribuir para o andamento da ação.

A relação do caso com Pirenópolis se deve exclusivamente à captura de um dos acusados na cidade. Não há indícios, até o momento, de que lotéricas do município tenham sido alvo do grupo. A prisão, porém, coloca a cidade dentro do contexto da operação por ser o local em que um dos principais suspeitos estava residindo ou se escondendo.

A Operação Sorte de Areia continua em andamento, com novos desdobramentos esperados conforme perícias e quebras de sigilo avançam. A Polícia Civil reforça que o trabalho segue em cooperação nacional, com o objetivo de apurar responsabilidades e recuperar valores desviados das vítimas.

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