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17 de setembro de 2025

Serra dos Pireneus: tecnologia, pesquisa e educação unidos pela conservação da fauna

Avistamento raro de cachorro-vinagre na Serra dos Pireneus destaca conservação da fauna com tecnologia, pesquisa e educação ambiental em Pirenópolis.
Christian Lobo
Christian Lobo

14 de setembro de 2025 às 18:02

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Um dos ecossistemas mais ricos de Goiás voltou a ser destaque nacional. O avistamento de um cachorro-vinagre (Speothos venaticus) em Pirenópolis — espécie rara e ameaçada de extinção — reforça a importância do trabalho de conservação realizado há anos na Serra dos Pireneus.
O registro foi possível graças ao uso de armadilhas fotográficas, câmeras de monitoramento instaladas em árvores que são acionadas por movimento e contam com visão noturna por infravermelho. Esse sistema, em funcionamento há cerca de cinco anos, tem permitido que pesquisadores acompanhem a fauna local 24 horas por dia, documentando espécies em seu habitat natural.

Mais do que o flagrante raro do cachorro-vinagre — considerado extinto na região por décadas —, as câmeras também já registraram onças-pardas e onças-pintadas, evidência de um ecossistema saudável e equilibrado. Os dados coletados são fundamentais para compreender a distribuição das espécies e orientar estratégias de proteção.

Serra dos Pireneus: tecnologia, pesquisa e educação unidos pela conservação da fauna - carro do mato

O projeto vai além da ciência: também busca envolver a sociedade. Por meio do perfil @bichosdospireneus no Instagram, a equipe compartilha imagens e vídeos que aproximam o público da realidade da Serra dos Pireneus. A iniciativa funciona como uma ferramenta de educação ambiental, despertando a consciência sobre a importância da preservação.
O trabalho de Leandro Vitorino e Lucas Gaehwiler, integrantes da equipe, mostra como a fotografia pode ser uma poderosa aliada da conservação. Ao traduzir descobertas científicas em imagens de impacto, o projeto cria um elo entre comunidade, ciência e natureza.

Em resumo, a conservação na Serra dos Pireneus se apoia em três pilares:

1.Monitoramento – uso de tecnologia avançada para registrar a fauna em tempo real.
2.Pesquisa – análise científica dos dados para entender o equilíbrio do ecossistema.
3.Educação – divulgação dos resultados em redes sociais, ampliando o alcance da causa ambiental.

Essas ações conjuntas transformam a Serra dos Pireneus em um exemplo de como ciência, tecnologia e engajamento social podem caminhar lado a lado para proteger o Cerrado e sua biodiversidade única.

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